Olá pessoal... Bom, primeiramente, tem mais de um mês que não posto nada por aqui, mas que fique claro que não foi por falta de vontade ou ideias. Mesmo sem ler livros literários nesse meio tempo há ideias para quatro (ou mais) posts que não desenvolvi por duas razões: uma é que o semestre tá chegando no fim, ou seja, a coisa tá apertando, a outra é que TODAS as vezes que sentei no computador preparada pra iniciar a primeira postagem programada (que seria muito legal, diga-se de passagem...), alguma coisa deu errado com fone, com os programas que eu precisava, com o material para apresentar a vocês, o que remete a um fato que marcou esse semestre, a TOTAL falta de sorte em alguns aspectos da minha vida, que começam por tendinite no pé direito (da qual ainda não me recuperei totalmente) e vão até problemas no estômago e desastramentos que causaram outras dores mais (caí da escada e machuquei o pé esquerdo também). É... dá hora a vida, né!
Mas não, não desistirei do blog (ou de viver) por causa desses impedimentos. E a "notícia triste" de hoje não se refere a isso, ok? Foi só mais a introduçãozinha básica que sempre faço, mas agora é introduzir o assunto a ser tratado. Não sei se vocês se lembram, antigos leitores do blog, ou se chegaram a ver, novos leitores do blog, que em dezembro do ano passado fiz um post falando sobre os hamsters que eu
ia comprar e depois sobre os que eu
comprei (confiram os links). Fiz até uma promoção pra escolher os nomes deles (eu nem me lembro quem participou e eu, eventualmente, fiquei devendo os marcadores. Por favor, entrem em contato para me cobrar!), mas no final foi minha irmã que escolheu: Luís Maurício e Maria Berenice... Nomes diferentes para hamsters, mas bem legais.
Nesse meio tempo tive uma relação muito boa com 'meus bichim', meus filhos queridos, principalmente com Maria Berenice, que sempre foi muito carinhosa comigo (sim, minha hamster demonstrava sentimentos por mim! Incrível mesmo!). Mas eles, diferentemente do que eu pensava, não me encheram de filhotinhos. Um deles era estéril... No início achei ruim, afinal, eu AMO filhotes! Mas depois foi até bom, porque, quando me mudei pra BH, não pude trazer eles pra cá comigo, então só nos fins de semana que eu poderia dar atenção a eles.
Sendo assim, duas coisas ruins: não haveria filhotes e não haveria muito contato entre eu, Luís e Berê. Ainda assim, eles sempre me alegravam nas manhas de sábado, me recebendo tão calorosamente dependurados na gaiola de felicidade pela chegada da mãe. E eu me derretia vendo a fofura deles, tão lindos, dormindo juntinhos na rodinha (e na minha mão, às vezes), ou se coçando, fazendo carinho um no outro, e até demonstrando carinho por mim (Maria lambia minha bochecha com sua minúscula linguinha!). Era bom ter meus dois bichim!
Embora tivesse consciência de que eles se aproximavam da metade da vida deles, que é cerca de 2 anos e meio, queria aproveitar esse tempo admirando a lindeza dessas minhas duas criaturinhas. O problema é que semana passada, após ficar 2 semanas fora de casa, uma a mais que o normal, me deparei com Maria Berenice estranha... Seu pelo estava lindo, macio e lisinho, bem brilhante, mas sua respiração era forte, tão forte que ela balançava a cabecinha sem parar. Comia normalmente, andava, corria, dormia, mas aquilo me preocupava. Dei soro caseiro pra ela, alimentos diferentes, saudáveis, que eles gostam mas só eu lembro de dar. Porém, quando voltei pra BH ela ainda mantinha a respiração forçada. E eu fiz o que era possível, apenas torci, em vão, pra que ela melhorasse novamente.
Em vão... Há algumas horas atendi a ligação do meu pai no meio da aula, por volta das 9 e meia da noite. Maria Berenice tinha morrido. Eu não sabia o que pensar, o que sentir. Minha bichinha morreu longe de mim. Ainda nem acredito direito. Penso que quando chegar em casa neste fim de semana ela vai tá lá, enroscada, dormindo com Luís Maurício dentro da rodinha, e quando sentir meu cheiro vai acordar e vai se dependurar na grade, implorando para lamber minhas mãos, caminhar nelas e ser esfregada afetuosamente por elas.
Pode parecer bobagem para vocês eu pensar assim de um bichinho tão pequeno. É um hamster chinês, do tamanho de um rato mas parecido com um porquinho da índia. Mas normalmente a gente pega amor por tudo aquilo que retribui amor, até por aquilo que não retribui, né?! Fazer o quê... É a vida. Agora temo por Luís Maurício. Ele era muito apegado a ela, até demais, afinal, ele perdeu um pedacinho da orelha por causa dela e ainda dava todo o carinho possível à coisinha. Dizem que esse bicho morre de solidão ( na verdade, já vi acontecer), e ainda não sei o que fazer para amenizar a dor da perda dele.
Bom, gente, desculpem por minha primeira postagem em tanto tempo ser uma homenagem/desabafo para um hamster, mas foi aqui que anunciei a vinda deles, e agora anuncio a partida de um deles. Nada mais justo, né, afinal, aquela bichinha fazia parte da minha vida...
Adeus, Maria Berenice. Descanse em paz...
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Dezembro/2012 - uma bolinha! |
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Dezembro/2012 - andando, miúda! |
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Abril/2013 - dentro da rodinha, maravilhosa! |
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Julho/2013 - no meu ombro, sendo esfregada pelo meu queixo. |
Ela era linda... minha fofíssima Berê...